gestão de dados

Gestão de dados: o que é e qual o seu impacto nas empresas

A gestão de dados contribui para a tomada de decisões empresariais, agregando valor, segurança e insights estratégicos, além de impulsionar a inovação e a competitividade às empresas.

Dados imprecisos e informações desencontradas são responsáveis pelo adiamento de 39% das decisões que deveriam ser tomadas em uma empresa. O levantamento da Qlik, plataforma sueca de análise de negócios, é apenas uma das provas da importância da gestão de dados.

Mais do que reunir os números da operação, a gestão de dados se encarrega de transformar os indicadores de performance do negócio em bons insights. Para isso, é essencial que as empresas tenham ferramentas de coleta, organização, transformação e distribuição das informações de forma a torná-las relevantes.

Quando a empresa faz a gestão de dados corretamente, consegue se estruturar melhor, reduzir custos, aumentar a produtividade, tomar decisões acertadas e estabelecer boas práticas de governança. A prática é útil em todos os segmentos, incluindo o transporte de passageiros, e as vantagens você confere neste artigo!

O que é gestão de dados?

É uma prática administrativa que utiliza metodologias, processos e ferramentas para coletar, tratar, organizar, proteger e disponibilizar os dados da operação de forma eficiente.

O objetivo é reunir informações que facilitem a análise de tendências e o futuro do negócio. Além de ser um recurso estratégico, essa prática gera valor para a empresa, melhora a confiabilidade das decisões, protege os dados contra acessos não autorizados e facilita a compreensão e uso das informações.

10 princípios da gestão de dados

A gestão de dados eficaz se baseia em princípios fundamentais de qualidade, segurança e disponibilização.

  1. Foco no valor e relevância dos dados

A gestão de dados faz o reconhecimento das informações e as transforma em um ativo estratégico. Sua prioridade é a coleta, a organização e a análise das informações mais relevantes para o negócio.

  1. Qualidade e eficiência

Ao gerenciar os dados, as empresas ganham agilidade, eficiência e garantia de qualidade das informações. A implementação dessa prática garante a integridade e a consistência dos dados apurados.

  1. Segurança e gestão de riscos

A proteção contra acessos não autorizados, perda ou roubo de informações é uma das premissas da gestão de dados, que se encarrega das medidas de segurança adequadas a cada nível de risco e sensibilidade.

  1. Acessibilidade e contextualização

Quando os dados são gerenciados adequadamente, as pessoas autorizadas a acessá-los têm a certeza de que terão subsídios confiáveis e fáceis de interpretar.

  1. Governança

As empresas devem criar políticas e processos para o uso ético e responsável das informações. Cabe à gestão de dados definir as responsabilidades e o cumprimento às normas, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

  1. Transparência

A transparência é crucial na coleta, utilização e armazenamento das informações, assim como o direito de os indivíduos acessarem seus dados e solicitarem correção ou exclusão.

  1. Colaboração

Faz parte do processo adotar uma política organizacional, promover a cultura colaborativa e incentivar o compartilhamento dos dados entre diferentes departamentos e áreas da empresa, como estoque e contabilidade, por exemplo. 

  1. Inovação

Estimular a utilização dos dados para a criação de novos produtos, serviços e modelos de negócios faz parte do escopo da gestão de dados. Para facilitar esse processo, as empresas devem investir em tecnologias inovadoras de integração e análise, como é o caso de ferramentas de business intelligence

  1. Agilidade

Os dados devem estar acessíveis e disponíveis em tempo real para agilizar os processos de coleta, estruturação, análise e utilização.

  1. Melhoria contínua

A melhoria dos processos deve ser contínua. Por isso, fazer o monitoramento e avaliação dos resultados de forma sistemática é a melhor estratégia.

Quais são os dados empresariais?

Existem diferentes tipos de dados empresariais, com variações de acordo com o segmento de atividade e o porte da empresa, mas, em geral, os mais utilizados são:

  • Dados transacionais, que registram atividades rotineiras como vendas, compras, produção, estoque. São gerados por sistemas como ERP e CRM.
  • Dados mestres, com informações básicas sobre clientes, produtos, fornecedores e funcionários. São relativamente estáticos.
  • Dados de referência, que, em geral, complementam os dados transacionais e mestres, como códigos, descrições e categorias. Permitem a categorização e classificação dos dados para facilitar a análise.
  • Dados de logs (logs de acesso, de erros, de auditoria), que registram eventos e atividades que ocorrem nos sistemas da empresa. São úteis para identificar problemas e garantir a segurança.
  • Dados sensoriais, coletados por sensores e dispositivos conectados à internet. Permitem monitorar o ambiente físico e gerar insights sobre o comportamento dos clientes e o desempenho dos produtos ou serviços.
  • Dados de mídia social, extraídos de plataformas de mídia social. Ajudam a analisar o comportamento dos clientes, identificar tendências e personalizar campanhas de marketing.
  • Dados de websites da empresa, que mostram o comportamento dos visitantes e ajudam a otimizar o website e aumentar as conversões.
  • Dados de pesquisas, obtidos por meio de sondagens de mercado, pesquisas de satisfação e outros levantamentos. Ideais para entender as necessidades dos clientes.

Qual a importância da análise de dados dentro de uma empresa?

A análise dos dados é crucial para enxergar o futuro e reunir os subsídios necessários ao planejamento estratégico. De nada adianta ter números, gráficos e um conjunto infinito de informações se tudo isso não estiver organizado, analisado, interpretado e acessível.

A importância da análise de dados está na geração de insights com valor agregado. Para isso é necessário que ela seja estruturada de forma a facilitar a extração e a depuração de grandes volumes de informações.

O que fazer com os dados analisados?

Depois de analisados, os dados devem embasar as decisões e indicar tendências ou oportunidades de mercado. Essa “matéria-prima” serve, por exemplo, para avaliar o desempenho das campanhas de marketing e vendas, otimizar processos, melhorar a experiência do cliente e reduzir custos operacionais.

Os dados também servem para reduzir riscos, aumentar a eficiência, identificar gargalos nas operações, apontar possibilidades e, assim, aumentar a produtividade e a vantagem competitiva da empresa.

Dados bem analisados ajudam na hora de lançar novos produtos e serviços, fidelizar clientes, melhorar o retorno sobre investimento (ROI) e elevar o valor da empresa no mercado. Em resumo, a gestão eficiente dos dados traz infinitas possibilidades ao negócio.

Qual a diferença entre gestão de dados e gestão da informação?

A gestão de dados tem seu foco na qualidade e na segurança dos dados, enquanto a gestão da informação transforma esses dados em conhecimento útil. Ou seja, elas se complementam, mas a gestão de dados é um pré-requisito para a gestão da informação.

Gestão de dados

Abrange todo o ciclo de vida dos dados, da coleta ao armazenamento, análise e utilização. Garante qualidade, segurança, acessibilidade e confiabilidade das informações, assim como a armazenagem segura e organizada.

A gestão de dados é quem cria mecanismos de proteção contra acessos não autorizados, perda ou roubo e define políticas para o uso responsável das informações.

Gestão da informação

Seu foco é gerar informações úteis a partir dos dados e transformá-las em conhecimento útil para a empresa.

Atua na extração dos melhores insights, entende o significado dos dados para o negócio, compartilha com os stakeholders da empresa e orienta o uso das informações analisadas na tomada de decisões mais assertivas.

Saiba se sua empresa precisa melhorar a gestão de dados

Existem alguns sinais que indicam a necessidade de melhorar a gestão de dados. Se a empresa captura um volume enorme de dados, mas não converte em informação útil, esse é o primeiro ponto a ser considerado.

Outro indicativo é quando os dados coletados não têm níveis satisfatórios de confiabilidade, demandando checagens manuais. A falha de comunicação e de compartilhamento de informações entre as áreas é outro sinal de que é preciso melhorar o processo.

A dificuldade em acessar e atualizar os dados também indica uma deficiência na gestão e na integração dos sistemas. Há, no entanto, quem tenha os recursos necessários para captar as informações, mas não conte com as ferramentas para analisar e extrair informação útil desses dados.

As empresas com dificuldades para identificar tendências e novas oportunidades mostram que a gestão de dados precisa melhorar. Se você já percebeu algum desses sinais, é importante tomar medidas para aprimorar o processo.

Tecnologia e gestão de dados: qual a relação entre elas

É difícil fazer a gestão de dados sem o auxílio de boas ferramentas. A tecnologia é aliada nessa tarefa e atua diretamente em cinco frentes: qualidade e segurança; acessibilidade e análise; integração e escalabilidade; inovação; eficiência.

Neste último aspecto, a tecnologia ajuda na automação de tarefas repetitivas e agiliza a entrega das informações. Também tem papel fundamental na segurança, controle e confiabilidade dos dados.

O acesso facilitado e a possibilidade de análises avançadas sobre as nuances do negócio são outros benefícios da tecnologia aplicada à gestão de dados. 

Por fim, a tecnologia torna a gestão de dados mais assertiva para o sucesso do negócio, controle de serviços e melhoria da experiência do cliente.

Como desenvolver um plano de gestão de dados?

A base de qualquer processo é um bom planejamento e a gestão de dados não foge à regra. Anote algumas dicas que podem tornar a gestão de dados mais coerente. 

  1. Integre os dados de todos os setores

Contar com um sistema de gestão integrada é essencial para as etapas de coleta e organização de dados. Utilizando um software como o Globus, da Praxio, as áreas inserem os dados da operação e criam um histórico que pode ser analisado posteriormente.

A integração colabora com a qualidade e a confiabilidade, já que, quando 100% integrada, a empresa tem todos os dados concentrados em uma única plataforma. Assim, nada fica de fora e a chance de haver erros devido a sistemas diferentes e incompatíveis é menor.

  1. Utilize ferramentas de análise que ajudam a interpretar os dados

Assim como a integração dos sistemas, ter um hub de dados é essencial. Essa ferramenta é capaz de interpretar os dados coletados de forma assertiva e democrática.

O Hub de Dados Globus possibilita aos usuários o acesso a uma base de informações conciliadas para a elaboração de listagens e relatórios. A partir de ferramentas fáceis de usar, como o Excel, o hub melhora a visão e as análises sobre o negócio.

Leia também: Self Service BI: entenda como gerenciar dados

  1. Transforme dados em insights

Ter um amontoado de números não é suficiente para que o aproveitamento dos dados seja eficiente. Para aumentar a performance de todos os setores da empresa é fundamental fazer a distribuição estratégica dos dados e identificar o momento certo para tomar decisões.

A tecnologia ajuda nesse timing porque aponta as oportunidades de mercado, antecipa tendências e identifica os gaps e falhas da operação que precisam ser corrigidos.

Se sua empresa também está preocupada com o sucesso dos negócios e quer investir em ferramentas para gerar inteligência de mercado utilizando a gestão de dados, a Praxio pode ajudar. 

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