A relevância das novas tecnologias de informação para a gestão das empresas é inegável. A questão é: você confia em todos os dados que embasam as estratégias do negócio? O gerenciamento de grandes volumes de informações passa, sem dúvidas, pelo controle e confiabilidade de dados.
Não basta ter grandes volumes de informação armazenados se eles não forem úteis, confiáveis e estiverem rigorosamente organizados em relatórios e dashboards inteligentes para cumprir seu papel principal: auxiliar na tomada assertiva de decisões e na melhoria do trabalho diário da organização, bem como sua segurança.
O controle da credibilidade precisa ser preciso para evitar erros e impactos negativos. Para quem deseja mitigar os riscos e ter dados confiáveis para suportar a operação, os softwares de gestão são essenciais como tecnologia necessária para testes, armazenamento na nuvem e extração de dados inteligentes.
Neste artigo vamos falar sobre este assunto tão importante para os negócios. Se você quer melhorar o controle e confiabilidade de dados e ser mais assertivo na gestão de informações, aproveite a leitura!
O que é confiabilidade de dados?
A confiabilidade é a forma de garantir a proteção e a qualidade de todas as informações da sua empresa. Tem relação com as estratégias de integração e centralização dos dados relevantes para o negócio e para a segurança da informação.
É a certeza de que você poderá confiar nos dados armazenados e utilizados na operação e na estratégia do negócio. Envolve a capacidade de produzir, reunir e analisar informações relevantes com acesso controlado.
Para garantir a confiabilidade dos dados, o uso de um bom software de gestão, desenvolvido por parceiros especializados, é essencial. Isso porque a confiabilidade passa por uma estrutura robusta de informações e processos.
De modo geral, a segurança e a confiabilidade dos dados podem ser garantidas pela qualidade dos softwares de gestão e pelo gerenciamento do fluxo e do volume das informações através dessa tecnologia. Isso porque o controle descentralizado, feito em folhas de papel ou sistemas que não se conversam, deixam brechas na captação e controle de dados, além de reduzirem a segurança.
5 atributos da confiabilidade de dados
Para confiar nos dados armazenados e utilizados na gestão estratégica das empresas, é necessário levar em conta algumas particularidades. A confiabilidade de dados envolve atributos que não podem ser negligenciados:
Confidencialidade
O primeiro atributo é definir quem deve e quem pode consultar os dados e criar mecanismos de acesso autorizado às informações. Assim, a empresa limita a circulação de dados estratégicos e aumenta a segurança da informação. Isso pode ser feito por diferentes meios, como senhas, listas de controle de acesso, tokens e criptografia.
É possível criar também categorias de acesso, de acordo com a função do profissional e o nível de criticidade da informação. A confidencialidade está diretamente ligada à gestão do privilégio de acessos ou hierarquização de acordo com o nível de responsabilidade de quem vai consultar as informações ou mesmo alimentar os dados no sistema.
A confidencialidade envolve a identificação, autenticação, autorização, controle de acesso, privacidade e também o descarte correto dos dados. É preciso fazer a gestão das informações que não são mais úteis.
Integridade
É a exatidão da informação e o controle sobre eventuais modificações nos dados. Sempre que um dado for alterado por um usuário sem permissão, ele já teve sua integridade comprometida. As empresas precisam ter certeza de que as informações sejam verdadeiras e corretas, mantendo sua utilidade.
Softwares de gestão podem ajudar a sistematizar e controlar as possibilidades de edição das informações. Da mesma forma que a confidencialidade, a integridade requer medidas de proteção e segurança, que podem ser implementadas com mecanismos de criptografia e hashing, além de backups e redundância dos sistemas.
Disponibilidade
É a certeza de que as informações estarão disponíveis sempre que necessário, sem falhas, interrupções na rede ou outros problemas. A disponibilidade garante o acesso às informações 24 horas por dia, sete dias por semana. Inclui medidas como manutenção de hardwares, otimização de rede e estratégias resolver problemas como instabilidade no sistema, inatividade e inacessibilidade de dados.
A melhor estratégia está nos backups em nuvem, atualizações dos sistemas e infraestrutura técnica para garantir o acesso aos dados, que são ativos valiosos para as empresas e influenciam diretamente nos resultados. Planos de recuperação de dados e de manutenção dos processos também são importantes.
Autenticidade
Não basta investir em atributos como a confidencialidade, integridade e disponibilidade de dados se eles não forem autênticos, isto é, reais. É possível checar a autenticidade das informações por meio de certificações digitais, assinaturas e originalidade.
A autenticidade deve ser garantida inclusive na identificação dos controles de acesso, que devem ser autenticados para ter validade.
Irretratabilidade
Também conhecida como não-repúdio, a irretratabilidade é a forma de garantir de que um determinado usuário do sistema tenha todas as suas ações reconhecidas e identificadas.
Ou seja, um usuário não poderá negar um acesso ou a alteração em uma informação porque o sistema faz o rastreio. Desta forma, o usuário tem a autoria das ações confirmada. Sem garantir esse atributo, a confiabilidade dos dados fica comprometida.
Lembre-se: o controle e confiabilidade de dados dependem da integridade e autenticidade das informações, disponibilidade, confidencialidade e irretratabilidade.
Quais são os tipos de ataques mais comuns?
Tão importante quando a confiabilidade é a segurança dos dados. Quanto mais informações as empresas mantêm, maior o risco de vazamento e ataques virtuais. Em 2021, os ciberataques cresceram 23% no Brasil.
O relatório Panorama de Ameaças 2021, feito pela equipe de Pesquisa e Análise da Kaspersky na América Latina, aponta que o trabalho remoto e o uso de softwares piratas são os principais problemas enfrentados pelas empresas. Isso porque muitas companhias não souberam se adaptar às tecnologias de acesso remoto e preparar seus sistemas para operações a distância.
O Brasil é líder em tentativas de ataque cibernético na América Latina (mais de 5 milhões nos primeiro oito meses de 2021), à frente da Colômbia (1,8 milhão), México (1,7 milhão), Chile (1 milhão) e Peru (507 mil).
Em geral, as ciberquadrilhas atuam no reconhecimento das vulnerabilidades do sistema (potencial brecha), análise (possibilidade de ataque e ferramentas ideais para o sequestro de dados), adaptação (acesso remoto às informações) e execução (alteração ou sequestro dos dados cruciais para o funcionamento da empresa).
Normalmente, os ataques são feitos pelo envio de anexos maliciosos, invasão de hackers nos sistemas ou redes da empresa, sobrecarga dos servidores ou espionagem e roubo das informações.
Confira os ataques cibernéticos mais comuns:
Backdoor
Software malicioso para acesso remoto não autorizado. Explora vulnerabilidades do sistema sem ser identificado. Com ele é possível acessar, gerir e controlar arquivos.
Browser
São as URLs suspeitas: pop-ups com anúncios enganosos, links que levam a domínios secundários e sites clonados. Por meio de navegadores os hackers invadem documentos e arquivos.
SSL (Secure Socket Layer)
Hackers se escondem no tráfego criptografado e aproveitam a vulnerabilidade de empresas que não usam ferramentas de segurança adequadas para acessar os sistemas.
DDoS
Bloqueia determinado serviço do computador, impedindo o acesso dos usuários. São técnicas para derrubar a conexão, sobrecarregar a rede e fazer requisições em grande volume até que o site saia do ar.
Malware (malicious software)
Programa desenvolvido para infectar computadores e sistemas de empresas e obter acesso a dados sensíveis. Pode ser instalado via anexos, pendrives e links desconhecidos.
Ransomware
Hackers se apossam de informações sem apagar ou removê-las. De posse dos dados, exigem pagamento em bitcoin em troca dos arquivos sequestrados.
Spyware
Espiona as atividades do sistema e os dados de acesso, tráfego de rede ou qualquer tipo de informação armazenada.
Phishing
Hackers enganam os usuários para ter acesso a informações confidenciais como senhas, logins, dados de pagamentos etc. Usa sites falsos para imitar um site oficial e confunde os usuários.
Com o que a empresa deve se preocupar?
Para ter controle e confiabilidade de dados, as empresas devem investir em sistemas de gestão seguros. Aqui estão 8 pontos de atenção quando se fala em confiabilidade da informação:
- Fator humano – erros causados por dados inseridos equivocadamente no sistema, exclusão ou duplicidade de informações. Pessoas mal-intencionadas que se utilizam de fragilidade das equipes para persuadir, iludir e acessar dados da companhia que deveriam permanecer restritos.
- Erros de transferência – quando as informações não são encaminhadas corretamente ou não ficam acessíveis aos usuários autorizados.
- Vírus – brechas na segurança da informação que permitem a invasão, alteração, exclusão ou sequestro dos dados da empresa.
- Falha técnica ou nos hardwares – problemas com o servidor, falta de backup, falta de manutenção nos hardwares ou falhas em dispositivos de segurança.
- Usabilidade – os processos devem ser facilitados e otimizados, mas isso não quer dizer que a segurança pode ser colocada em xeque. Profissionais devem manter práticas de proteção e responsabilidade sobre os dados sob sua gestão ou acesso. Usar a mesma senha em vários locais ou deixá-las salvas automaticamente é um dos erros mais comuns.
- Cibercriminosos – os hackers são organizados e especialistas em burlar e invadir sistemas, acessando dados estratégicos e causando prejuízos.
- Investimento em segurança – os mecanismos de autenticação e segurança são essenciais às corporações. Ferramentas antimalware, filtros antispam e firewalls, criptografia para a transmissão de dados pela internet, backup e sistemas redundantes são algumas medidas.
- Licenças e pirataria – manter softwares licenciados (não piratas) e sistemas sempre atualizados evitam que os dados sejam alvos fáceis de cibercriminosos.
Todos esses fatores devem ser levando sem consideração quando o assunto é controle e confiabilidade de dados. E você? Tem tudo isso em dia? A confiabilidade depende de tecnologia, bons processos, parceiros especializados, sistemas de gestão avançados e profissionais capacitados.
Quais os benefícios do monitoramento de dados?
Além dos cuidados com a segurança, a qualidade das informações que sua empresa armazena e gera é igualmente importante. É isso o que vai garantir a tomada de decisões assertivas.
No complexo setor de transporte, por exemplo, os dados da operação e da gestão precisam ser constantemente monitorados. Felizmente, há tecnologias que ajudam nessa tarefa.
Com o monitoramento de dados, os gestores mantêm a certeza de lidar com informações confiáveis, o que facilita o trabalho de análise de indicadores de desempenho, obtenção de subsídios para a melhoria contínua e geração de novas oportunidades de negócios.
Os benefícios do monitoramento de dados incluem:
- Melhoria nas estratégias e otimização de resultados.
- Identificação de riscos e potenciais fraudes.
- Menor probabilidade de falhas.
- Aumento da confiabilidade e segurança do negócio.
- Mais precisão e assertividade na tomada de decisões.
- Avaliação do grau de risco e redução da margem de erro nos investimentos.
- Redução da vulnerabilidade e maior prevenção a ciberataques e ameaças.
Causas comuns para a má qualidade de dados
Apesar de tudo, a mera automatização de uma operação não garantem a confiabilidade dos dados por si só. Existem causas que levam à má qualidade das informações gerenciadas, tais como:
- Rastreamento e monitoramento: falta de recursos capazes de comprovar e autenticar a veracidade dos dados, sua precisão e procedência.
- Verificação: incapacidade de manter uma metodologia e fazer rastreios, verificações e checagens para garantir que as informações estejam corretas.
- Informações obsoletas: utilizar dados ultrapassados e antigos para embasar a tomada de decisões. Históricos são importantes, mas o mercado é volátil e os dados precisam ser atualizados sempre.
- Softwares inadequados: falta de calibragem e configuração das ferramentas e dos softwares usados para reunir e trabalhar os dados.
- Investimento em recursos e tecnologia: inconsistência na contratação e integração dos sistemas, o que interfere na análise dos dados e na comprovação da veracidade das informações.
- Dados insuficientes: volume de informações inadequado para a análise de desempenho e planejamento estratégico.
- Higienização dos dados: falhas na segmentação, organização, triagem e limpeza dos dados úteis à operação.
- Duplicidade: falhas que podem duplicar ou triplicar a informação, levando a projeções e análises equivocadas ou inconsistentes.
- Padronização: falta de critério na padronização dos dados armazenados e disponibilizados, dificultando as análises.
- Informações incompletas: pouco cuidado no abastecimento de dados, o que leva a informações, arquivos e documentos incompletos, comprometendo a sua utilidade.
- Validação: sistemas para validar as informações, que podem incluir desde a confirmação do recebimento de um e-mail, checagem do endereço eletrônico e outras ferramentas de conferência.
Como melhorar a qualidade e trabalhar com grandes volumes de dados?
Tudo o que vimos até aqui parece complicado e trabalhoso, mas não é se considerarmos que uma tecnologia de gestão adequada pode otimizar a operação facilmente.
Para acertar na escolha de um sistema, é importante observar a capacidade de atualização desse sistema – ou seja, verificar se ele é atualizado constantemente, o que evolui processos de monitoramento e análise de dados, bem como sofistica proteções e seguranças.
Além disso, é importante perceber se a empresa consegue abranger boa parte da sua operação, evitando a contratação de inúmeros softwares. Isso não apenas encarece o custo com tecnologia, como deixa brechas causadas pela falta de integração entre sistemas. Nesses casos, também é importante observar a especialidade do software, pois quanto mais dados forem monitorados, mais assertiva é a análise.
Outro ponto importante é o atendimento. Levando em conta a operação de transporte de passageiros, cuja operação não pode parar e cada solicitação de suporte deve ser ágil para não prejudicar a disponibilidade da frota, é importante que o atendimento seja especializado e disponível.
Por fim, também é interessante avaliar as possibilidades de alocação do sistema em nuvem (cloud), que redobra a segurança de dados e controle de acessos.
O uso de softwares de gestão modernos, como o Globus, da Praxio, por exemplo, torna as estratégias e o planejamento operacional mais efetivos e garante a necessária visão estratégica dos negócios ancorada em dados confiáveis com segurança das informações.
Por que usar a Praxio para controle e confiabilidade de dados na empresa de transporte?
Contar com a eficiência de um software de gestão otimiza o fluxo e as horas de trabalho porque automatiza os processos e integra informações e dados de forma inteligente. Os sistemas da Praxio podem aperfeiçoar e dinamizar a etapa operacional e burocrática, a fim de obter as condições ideais para a tomada de decisão.
Os sistemas oferecem visão estratégica, controle e confiabilidade de dados necessária à gestão já que agrega inteligência, segurança e qualidade às informações das empresas de transporte – atributos essenciais, como já vimos anteriormente.
Ao investir em um software de gestão com sistema de segurança, você pode ajustar as demandas técnicas à consolidação das estratégias de crescimento da empresa. Manter os dados seguros também é importante para sua confiabilidade.
Gestão de dados no Globus: versatilidade e integridade das informações
A gestão eficaz de dados é um elemento crucial para impulsionar o crescimento e a competitividade de empresas, especialmente no setor de transporte rodoviário.
O sistema Globus, um dos sistemas desenvolvidos pela Praxio, emerge como um facilitador na implementação de estratégias de análise de dados, isto é, Business Intelligence (BI).
Nesse contexto, é essencial compreender as duas formas oferecidas pelo Globus para controle de dados:
- O Praxio Intelligence, com seus painéis e dashboards prontos para visualização de gráficos e conjuntos de dados específicos;
- Hub de Dados, baseado no conceito de Self Service BI, que permite um acesso mais amplo aos dados da operação, viabilizando a criação de análises em ferramentas cotidianas, como o Excel. Essa abordagem democratiza a visualização e o acesso aos dados na empresa, concedendo ao gestor a liberdade para criar suas próprias visões personalizadas com base nos dados extraídos.
Se você deseja usar mais os dados à favor de uma operação mais estratégica, pode baixar nosso e-book gratuito sobre Business Intelligence: Como usar dados para gestão do negócio no setor de transporte.
Para conhecer os benefícios do sistema Globus para controle e confiabilidade de dados da operação de transporte, agende uma demonstração!
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