O Brasil depende do modal rodoviário tanto para a movimentação de cargas como de pessoas. Afinal, 58% de todo o transporte no país é feito por rodovias. E só para o deslocamento de passageiros, este número chega a 96%.
Nesse sentido, não é exagero dizer que o transporte rodoviário é um dos pilares da infraestrutura no Brasil. Para suprir a demanda, o país conta com uma rede de 1.720.700 quilômetros de estradas e rodovias nacionais, que figura como a quarta maior do mundo.
Portanto, o modal possui papel essencial na mobilidade de pessoas entre estados e municípios. E é de igual importância que as empresa de transporte saibam lidar com a alta demanda de forma responsável e inteligente, principalmente em períodos de alta temporada.
Os desafios são vários, e podemos listar alguns deles. A saber:
- Gerenciamento de frota;
- Manutenção de pneus e peças;
- Consumo de combustível;
- Escala de motoristas;
- Sistema de bilhetagem e passagens.
Dentre vários outros encargos que compreendem a operação dessas empresas, como, por exemplo, o planejamento de rotas, pontos de parada, etc.
Surpreendentemente, um dos custos que mais pode causar déficit, caso não haja uma eficiente gestão, é o consumo de combustível. Em excesso, esse gasto pode impedir que a empresa atinja a meta planejada para o ano.
Sistema de gestão de operações e serviços na empresa de transporte de passageiros
Em um cenário como o do Brasil, onde os investimentos nas estradas são baixos, o custo logístico aumenta bastante e deve ser cuidadosamente planejado para que haja o mínimo de falhas.
Felizmente, a tecnologia proporciona softwares capazes de administrar todas essas tarefas simultaneamente.
Portanto, é vital que a empresa de transporte passe a adotar tecnologia de ponta para otimizar seus processos, reduzir seus custos e aumentar a sua produtividade ao máximo.
Neste post, vamos elencar os 5 principais motivos para ter um sistema de gestão na empresa de transporte, a fim de aumentar a rentabilidade e a margem de lucro do negócio.
Vamos lá!
Gerenciamento da frota
Um dos aspectos mais importantes de uma boa operação logística é conhecer a fundo a sua frota de ônibus.
Dentre estes conhecimentos, podemos citar:
- Veículos com melhor disponibilidade de operação;
- Consumo de combustível;
- Trocas de óleo em dia;
- Vida útil dos pneus;
- Etc.
Em suma, é importante que o gestor esteja atento a estes principais itens para que, dessa maneira, a empresa ofereça o melhor serviço possível para os clientes.
Manutenção da frota, pneus e peças
Existem três tipos de manutenção no segmento de transporte rodoviário: a preventiva, a preditiva e a corretiva.
A manutenção preventiva é a mais barata de todas, se forem respeitados os períodos em que os veículos devem passar por ajustes. Então, quais são estes ajustes?
- Troca de óleo e lubrificantes;
- Troca de pastilhas de freios;
- Verificação de ar-condicionado;
- Troca e rodízio de pneus.
A manutenção preditiva, por outro lado, é o acompanhamento periódico dos equipamentos ou máquinas, por meio de dados coletados em sistemas de monitoramento ou inspeções.
Em síntese, são utilizadas as seguintes técnicas para a manutenção preditiva:
- Inspeção visual da superfície do ônibus;
- Estudo de vibrações, que verifica o estado do motor e suas peças, engrenagens ou válvulas;
- Teste estrutural, em busca de rachaduras, fissuras ou trincos que possam comprometer e ameaçar a estrutura do veículo, bem como a segurança dos passageiros, por conseguinte;
- Análise de tanques e reservatórios do ônibus.
A manutenção preditiva também é responsável por medir o tempo de vida útil das peças e equipamentos, alertando sobre as condições necessárias a fim de que sejam bem aproveitados.
Por fim, a manutenção corretiva é o remédio amargo que toda a empresa deve evitar ao máximo. Por quê?
A manutenção corretiva acontece quando o veículo, por não sofrer as manutenções preditivas ou preventivas no tempo correto, “quebra” durante a operação. Por isso, o sistema de freio pode falhar, pneu estourar durante viagem, haver fundição de motor, etc.
Nesses casos, o veículo é retirado de circulação, atrapalhando a logística da empresa em relação ao restante da frota. Além disso, a manutenção corretiva tende a ser a mais cara de todas.
Escala de motoristas
A escala de motoristas é outro aspecto que deve ser acompanhado com bastante atenção. Principalmente porque estes profissionais são os responsáveis por levar os clientes até o destino desejado.
Portanto, a gestão da escala de motoristas é de suma importância, pois uma boa viagem só acontece quando o motorista está em boas condições para dirigir. Caso contrário, podem ocorrer fatalidades ou insatisfações dos clientes pelo mal atendimento.
Além disso, a gestão da escala evita multas ou passivo trabalhista pela Lei do Motorista, que regula as horas de trabalho de motoristas de ônibus ou caminhão.
Também é recomendável investir nesses colaboradores e organizar incentivos, como, por exemplo, cursos de boas práticas na direção, atendimento ao cliente, dentre outros, a fim de que o profissional “vista a camisa” da empresa.
Sistema de bilhetagem
Não existe viagem sem motorista, assim como não existem motoristas sem bilhetes. Afinal, a compra de passagens, em uma empresa de transportes, é obviamente a principal – ou por vezes a única – fonte de renda.
No caso de empresas de transporte que lidam com mobilidade urbana, o sistema de bilhetagem está atrelado à prefeitura. No caso dos ônibus de viagem, por outro lado, a bilhetagem abrange os terminais rodoviários, emissão de Bilhete de Passagem Eletrônico (BPe), escolha de assentos, formas de pagamento, etc.
Todas estas informações devem estar em sintonia, para que não haja transtornos. Por isso, é importante que o gestor esteja atento e utilize softwares capazes de administrar, em tempo real, o sistema de bilhetagem, para que não haja evasões.
De mesmo modo, também é preciso garantir rapidez no processamento de dados, a fim de não sobrecarregar o financeiro, com dados que chegam apenas no fim do dia, após horas de operação.
Consumo de combustível
O consumo de combustível, conforme mencionamos no início deste artigo, é um dos principais responsáveis pelo caixa positivo ou negativo de uma empresa de transportes. Portanto, essencial para a correta gestão de operações e serviços na empresa de transporte de passageiros
Normalmente, quando indagados, os gestores de frotas de ônibus não sabem informar com exatidão quantos quilômetros por litro cada veículo consome. Dessa forma, em média, a resposta fica entre 2,1 km/l e 2,2 km/l.
Porém, essa pequena diferença de 0,1 km/l faz muita diferença no bolso, embora não pareça em meio a tantos processos operacionais.
Isso porque, em um cenário em que cada ônibus chega a rodar 15.000 km em um mês, o ônibus que faz 2,1 km/l consume 7.142 litros, enquanto o ônibus que consegue fazer 2,2 km/l consome 6.818 litros. A diferença entre esses dois cenários, portanto, é o consumo de 324 litros.
Só para ilustrar: considerando o combustível a R$ 3 (o litro), a diferença mensal entre as duas operações seria de R$ 974. E ainda: se essa situação mensal persistir ao longo de um ano, são menos R$ 11.688 na receita. No entanto, imagine esse mesmo desequilíbrio na operação, em uma frota de 100 veículos, ao longo de cinco anos?
Dessa forma, para não perder dinheiro, é preciso investir em sistema de gestão, que auxiliam a extração precisa de dados, para o melhor planejamento financeiro da empresa de transporte.
ERP Praxio passageiros: todas as informações integradas
Pensando nos objetivos e dificuldades do transporte rodoviário, a Praxio desenvolveu o sistema ERP (Enterprise Resource Planning) específico para o modal, ou seja, um sistema de gestão para a empresa de transporte
O ERP é um robusto software, que pode ser armazenado em nuvem, cuja aplicação é a unificação de todas as informações da empresa em um único ambiente virtual.
Assim, o software facilita o registro e a manipulação de dados, bem como viabiliza a análise de indicadores que auxiliam em tomadas de decisão.
Além disso, o ERP coleta e divulga informações precisas em tempo real, como essas que mencionamos no artigo de hoje.
Ou seja, o gestor da empresa tem em mãos todas as informações de sua frota, manutenção, informação de terminais, gestão de combustível, etc.
Com isso, o ERP Praxio consegue otimizar todos os processos, diminuindo o índice de falhas na operação, melhorando então a performance e a gestão de operações e serviços na empresa de transporte de passageiros.
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