Novas etapas requerem novas estratégias. Esse é o segredo para a evolução bem-sucedida da Viação Globo, que há mais de 60 anos vem se modernizando constantemente, em busca de maior qualidade e controle para a sua operação de transporte urbano em Belo Horizonte (MG).
Rodrigo Lara, diretor da Viação Globo, compartilhou suas experiências num bate-papo que mostra a trajetória da Viação Globo rumo a integração total de todas as áreas da empresa, favorecendo processos mais assertivos. Tudo isso com a facilidade de sistema de gestão Siga, presente há 2 décadas no dia a dia das linhas urbanas da empresa, para sua nova versão, o Siga-i.
Sobre a Viação Globo
Com uma frota de 95 ônibus circulando pela cidade de Belo Horizonte, 280 motoristas e cerca de outros 100 colaboradores na operação, a Viação Globo completa quase 70 anos, numa história iniciada com apenas um ônibus que servia para o transporte de trabalhadores da construção civil.
Com o passar dos anos, o então diretor e fundador, avô de Rodrigo, conseguiu comprar mais ônibus e foi ampliando o negócio que seguiu entre as gerações. Hoje são os netos do fundador que estão à frente da Viação Globo – trajetória que conheceremos melhor a seguir.
A tecnologia transformando processos
Como começou a parceria com a Praxio?
Rodrigo Lara: Nossa história com a Praxio ultrapassa 20 anos, numa relação iniciada entre meu pai e bem antes da aquisição da Autumn pela Praxio.
Sempre tivemos uma parceria interessante, pois conforme nossas necessidades, a Autumn desenvolvia e aprimorava o sistema para nossa operação sempre atendendo às demandas no que se refere a construir o nosso jeito de trabalhar a operação do transporte urbano.
Estou na empresa há 15 anos e atuei em vários setores e funções. Quando entrei, o Siga estava apenas na área do almoxarifado (estoque e abastecimento). Conforme as atualizações foram chegando, nós adquirimos outros módulos e assim, a integração por outras áreas da empresa foi acontecendo.
O começo foi muito arcaico, com planilhas de Excel e afins. Até mesmo por isso, por conhecer as necessidades de vários setores e que a tecnologia poderia suprir, eu passei a incentivar o uso da tecnologia, mesmo porque as gerações anteriores não tinham conhecimentos sobre a tecnologia existente, nem como usá-la.
Há cerca de 8 anos começamos a investir mais em tecnologia para gestão e percebemos o quanto vale a pena. E somente agora com a implantação do Siga-i conseguimos expandir a integração para toda a empresa.
Novos desafios, novas tecnologias: a migração do Siga para Siga-i
Sabemos que a operação de transporte de passageiros não pode parar, e isso torna qualquer implementação bastante delicada para os negócios deste segmento. Principalmente em momento de pandemia e fragilidade do mercado, com a alta dos combustíveis e os impactos na demanda do passageiro – além de renegociação de contratos. Quando e como aconteceu a migração do Software Siga para a versão Siga-i?
Rodrigo Lara: Foi entre o final de 2021 e início de 2022. Percebemos a necessidade de trazer ainda mais tecnologia para a nossa operação e isso não seria possível com o antigo Sistema (ERP) Siga.
Entendemos que era preciso migrar para a nova versão. Houve um certo receio e tempo de estudo para saber como seria feito, mas de tudo certo. Não houve nenhum problema porque os testes e estudos são feitos sem que a operação sofra interrupção. No momento em que a migração é, de fato, realizada a empresa quase nem percebe.
Qual ponto foi decisivo para o Upgrade com a nova versão do Sistema?
Rodrigo Lara: Na ocasião precisávamos trazer a Telemetria para nossa operação e isso só seria possível com o Siga-i, pois a antiga versão além de não sofrer atualizações não permitia novas integrações.
A grande questão para nós era realmente o ponto do funcionário, porque era muito trabalho diariamente e ainda passível de erro humano. Eu já vinha há algum tempo tentando melhorar isso, e a migração para o Siga-i foi o que possibilitou isso. Foi quase que uma continuidade ao momento em que passávamos. E ainda bem que deu certo!
O Siga-i permitiu a conectividade com outros programas e entre mais áreas da empresa. Ainda temos alguns pontos que são passíveis de melhorias e quero utilizá-los, como o abastecimento, por exemplo.
Hoje, com a telemetria integrada, nós conseguimos medir, inclusive, quantas vezes o motorista pisou no freio, monitorar o consumo, enfim, fazer um acompanhamento geral da frota.
Isso representa uma melhoria fundamental também no processo de marcar o ponto. Isto é, quando o motorista entra na garagem, ele já coloca uma espécie de pendrive e tudo fica registrado. Ao passo que, antes disso, era tudo registrado por meio de cadernetas.
A tecnologia do Siga-i nos ajudou a poupar esforços de trabalho dentro da empresa.
Economia e assertividade de dados com Siga-i
E você já consegue mensurar o quanto economizou com a integração da telemetria ao Siga-i?
Rodrigo Lara: Eu posso te adiantar que nós reduzimos, pelo menos, o trabalho de dois funcionários. Anteriormente nós tínhamos uma caderneta de ponto onde o trabalhador anotava início e término de jornada. Assim, nós precisávamos de uma pessoa para conferir essas anotações.
Isso significa que tínhamos uma pessoa para conferir, diariamente, o ponto de 280 motoristas. Atualmente, nós conseguimos automatizar esse controle migrando os dados da telemetria para a folha, por meio do Siga-i.
Além disso, tem a questão da assertividade dos dados, no sentido de que muitas vezes as contas sobre horas extras, por exemplo, podem ter sido calculadas de maneira errada. Afinal, o ser humano erra. Assim, também tivemos redução de custos nesse sentido.
Como você realiza o controle desses dados extraídos do Siga-i?
Rodrigo Lara: Outra mudança após a migração para o Siga-i é que agora eu consigo ter o Power BI para trabalhar, fazer análises, ter uma visão ampla da operação. Com a versão anterior do sistema eu não conseguia.
Além da telemetria, uma empresa de ônibus tem muita informação. Para se ter uma ideia, estamos falando de mais de 3 mil peças de estoque. Então, é desde a manutenção até a operação em si.
Se não tivermos o auxílio da tecnologia para organizar tudo isso, com programas bons e confiáveis, muitos dados relevantes se perdem e não é possível ter assertividade nas análises. Com o Siga-i, estamos trabalhando numa forma de analisar esses dados por áreas de uma maneira mais intuitiva.
Hoje o Siga-i está em toda a sua operação? Desde o backoffice até a integração com bilhetagem?
Rodrigo Lara: Sim, está. O Siga-i também permitiu a integração com nosso programa de folha de pagamento, que já é um outro fornecedor diferente da telemetria. Ou seja, dois programas de origens completamente diferentes e ainda assim houve essa facilidade de integração.
E você está usando a hospedagem em nuvem?
Rodrigo Lara: Sim, na nuvem. Com o Siga não era nuvem, porque na época que começamos com a tecnologia, nem existia nuvem. A decisão de migrar para nuvem foi uma questão de evolução natural.
Afinal, cada vez mais nós temos que nos preocupar com nossos dados e também com o espaço físico ocupado. Essa época de utilizar HDs enormes já acabou. Isso, inclusive, é uma das coisas em que nós reduzimos custos, a médio e longo prazo, visto que não precisaremos trocar os computadores e HDs de tempos em tempos.
Além disso, quando os dados não estavam na nuvem, eu corria o sério risco de perder minhas informações, estava sujeito a picos de energia. É um valor incalculável que deixamos de gastar.
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