Pode parecer surpreendente, mas o preço que o usuário final paga pela sua passagem de transporte público por ônibus, trem ou integração não cobre todos os custos necessários para a operação de transporte. Por isso é tão importante falar sobre gestão de custos neste setor.
O Poder Público no Brasil é o responsável pela determinação e reajuste da chamada tarifa pública, aquela paga pelo cidadão ao utilizar o sistema de transporte pública, qualquer que seja.
Nesse sentido, sabemos que o transporte público sobre pneus é realizado por empresas privadas, que disputam mediante licitação as linhas e trajetos estipulados pela prefeitura, por meio de sua Secretaria de Mobilidade.
A licitante vencedora assume algumas responsabilidades básicas pelo serviço, como por exemplo:
- Disponibilidade dos ônibus;
- Oferta de ônibus na maior parte do tempo;
- Frota de última geração, equipada conforme especificações do contrato;
- Etc.
Em contrapartida, para suprir os custos operacionais, a prefeitura de sua cidade se compromete a arcar os valores excedentes. Estes valores são supridos pelos seguintes meios:
- Estacionamentos públicos;
- Impostos sobre combustível;
- Publicidade;
- Pedágio Urbano;
- Etc.
Isso, inclusive, é um método de garantir a qualidade do serviço, sem sacrificar o bolso de milhões de usuários e empresas, uma vez que estas últimas oferecem vale-transporte aos seus funcionários, na maioria dos casos.
Assim, uma empresa de transporte, independentemente do seu tamanho, tem uma série de custos fixos e variáveis que devem, obrigatoriamente, serem cobertos pelo preço da passagem paga pelo usuário. E não são poucos!
Neste post, vamos explicitar quais são estes custos e como sua empresa pode gerenciar o financeiro de sua empresa de maneira inteligente, para terminar o mês no azul.
Vamos lá!
Quais são os custos no transporte público?
Os custos no transporte público por ônibus, em linhas gerais, tem a ver com todas as despesas fixas e variáveis oneradas em toda empresa de transporte, que possibilita a sua operação comercial trivial.
Segundo o relatório “Custos dos Serviços de Transporte Público Por Ônibus”, publicado em 2017 pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), existem diversos custos fixos e variáveis que dão o norteamento para o preço da tarifa no Brasil.
Em suma, este documento é um guia completo que explicita qual é o método de cálculo correto para que a empresa de transportes saiba como realizar a gestão de custo do seu negócio de maneira satisfatória.
Considerações da ANTP
A título de conhecimento, a ANTP considera como custo variável, ou seja, aquele que sofre alterações de tempos em tempos devido aos reajustes de mercado. A saber:
- Combustível (óleo diesel, biodiesel, gasolina, etc.);
- Lubrificantes;
- ARLA 32 (solução de uréia de alta qualidade e pureza que reduz as emissões do óleo diesel);
- Rodagem (consumo de pneus);
- Peças e acessórios;
- Custos ambientais.
Todo o gestor deve averiguar, periodicamente, o quanto a sua frota consome de combustível, o quanto circula pelas estradas. E, acima de tudo, deve estar atento aos períodos de manutenção preditiva e preventiva, pois justamente nestes momentos acontece a troca de peças e equipamentos para que os ônibus continuem operando.
Sobre os custos fixos, a ANTP elegeu os seguintes:
- Pessoal, sendo estes nos seguintes departamentos:
- Operação;
- Manutenção;
- Administrativo;
- Diretoria.
- Despesas administrativas, a saber:
- Despesas Gerais;
- DPVAT e Licenciamento;
- IPVA;
- Seguros;
- Outras despesas operacionais.
- Depreciação, sendo:
- Veículos da frota;
- Prédios e garagem;
- Equipamento de bilhetagem;
- Veículos de apoio;
- Infraestrutura.
- Remuneração, sendo dividida em:
- Veículos da frota;
- Terrenos, prédios e equipamentos de garagem;
- Almoxarifado;
- Equipamentos de bilhetagem e ITS;
- Veículos de apoio;
- Infraestrutura.
- Outras despesas, sendo locações:
- Dos equipamentos e sistemas de bilhetagem e ITS;
- De garagem;
- De veículos de apoio;
Imagine agora que o seu gestor terá o desafio de administrar todos estes custos fixos e variáveis baseados no preço da passagem paga por usuário. É um desafio e tanto, não?
Custos tributários
Entretanto, ainda não mencionamos os custos tributários de uma empresa de transportes, os quais todas as empresas estão sujeitas. Por exemplo:
- INSS;
- ISSQN;
- ICMS;
- Taxa de gerenciamento;
- PIS;
- Cofins;
- Outros tributos
Nesse sentido, só é possível administrar todos estes custos se a empresa de transportes e o seu gestor olharem para a tecnologia de ponta disponível e investir seriamente em um robusto software de gestão empresarial.
E este software chama-se ERP, de Enterprise Resource Planning.
Como gerir os custos de transportes com o ERP
O ERP é um software, que pode ser baseado em computação na nuvem, que coleta todos os dados dos departamentos de uma empresa (Financeiro, RH, Contas a pagar e receber, etc.) e os aloca em uma única plataforma, cujo servidor criptografado está na nuvem.
Dessa maneira, a informação torna-se mais precisa e em tempo real, sem divergência entre os departamentos.
O resultado é um só: um cenário realista do que se passa dentro da sua empresa, que possibilita ao gestor tomar decisões assertivas quanto ao futuro da empresa, corte de gastos e investimentos.
No caso do setor de mobilidade urbana, a Praxio disponibiliza um software ERP específico para este segmento, que coleta além dos dados tradicionais, toda a informação logística de sua empresa.
Dentre os dados logísticos, podemos citar, por exemplo:
- Terminal de bilhetagem e tarifário;
- Manutenção da frota;
- Consumo de combustível dos ônibus;
- Gastos de pneus;
- Quilometragem rodada;
- Localização da frota em tempo real por sinal GPS;
- Gerenciamento de custos fixos e variáveis;
- Administração de impostos e tributos;
- Etc.
O ERP pode ser acessado por todos os colaboradores de sua empresa, pois está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Este acesso pode ser feito por computadores e dispositivos móveis, o que facilita e incentiva ainda mais o seu uso.
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